Casa solarenga com construção inicial nos séculos XVIII/XIX, constituída por habitação, edifício de apoio, adega, jardim com lago de maré, poço de maré, miradouro, retrete e vinha. A sua origem está ligada ao cultivo da vinha e à produção do vinho, como a quase totalidade desta tipologia de solares, que assim se designam não por identificação direta a uma linhagem nobre, mas porque geriram extensas propriedades vitivinícolas, não obstante, terem sido mandados construir por famílias fidalgas. São sempre habitações secundárias e sazonais que usufruem de um território visual orientado para a cultura da vinha.
Atualmente, neste solar continua a explorar-se a atividade vitivinícola, com a produção de vinho e o enoturismo.